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15 de julho de 2011

Mercado Central e Restaurantes

Acordamos e enrolamos bastante depois da caminhada relativamente longa da noite anterior. Desecmos para o café e partimos pela Monsenhor Tabosa em direção ao famoso Mercado Central. O Mercado me lembrou bastante a Feira dos Nordestinos de São Cristóvão no RJ, por motivos óbvios. Só que o Mercado é mais. É como se a Feira do RJ fizesse sexo com um Shopping Center. Daria algo parecido com o Mercado. Passamos por todos os níveis, olhando as lojas, avaliando os preços e vendo o que tinha que valia a pena ou não. Na maioria, tudo muito padronizado. Os estandes e lojas que mais chamavam a atenção eram os de bebidas da região e os de doces ou alimentos. Artesanato, por mais detalhado que seja, é tudo muito parecido com qualquer outro artesanato que se vê em muitos outros locais do país.

Artesanato no Mercado.

Artesanato meio "mais do mesmo".
À parte da mesmice e repetição de temas, o Mercado em si é um lugar bem interessante, tem uma arquitetura original e vale a visita. Pitoresco, colorido, rende boas fotos e é bem animado. Talvez seja melhor até como passeio do que como consumismo puro. Ver as pessoas, olhar o mosaico das cores e das lojas, é em alguns momentos mais interessante e divertido que simplesmente comprar de loja em loja.






Continuamos nosso passeio pelo mercado, marcamos lojas onde vimos produtos e presentes que iríamos trazer pras pessoas e que tinham melhores preços e fomos nos preparando para sair. Mas a parte que mais gostamos mesmo de lá foi justo na saída: a lanchonete de sucos. A oportunidade de provar os sucos das frutas da região, algumas que não se consegue com facilidade no sudeste. Clarice não desperdiçou a chance de pedir um suco de Fruta-do-Conde (que os nativos chamam de Ata). Eu aproveitei pra beber pela primeira vez na vida um suco de tamarindo feito da fruta, em vez do engarrafado!


Babando nas frutas ao natural...
Encerramos nosso passeio agradável pelo mercado, onde compramos pouco mas observamos muito, tomamos sucos deliciosos de frutas típicas e nos preparamos para ir almoçar.



Passeio Público e Almoço

Do Mercado, fomos conhecer a Praça dos Mártires de Fortaleza, mais conhecida como Passeio Público. Trata-se da praça mais antiga da cidade, e achamos um lugar bem agradável e arborizado, com algumas espécies centenárias, inclusive. Com inspiração paisagística europeia, as árvores oferecem ótimas sombras e locais de descanso. Como era perto da hora do almoço, víamos muita gente descansando nos bancos, geralmente funcionários de estabelecimentos das redondezas.

Sombra e descanso.
Uma bela praça

Depois de passear um pouco na praça, fomos ao ponto de táxi próximo ao Mercado, onde estivemos antes, à procura de uma corrida a um dos restaurantes que nos foram recomendados. Fomos com um coroa figuraça e conversador até o escolhido do dia: o Colher de Pau, em Varjota. Não decepcionou. Um restaurante tradicional, movimentado e com frequência variada, desde turistas como nós, como famílias locais em busca de comida típica, até grupos de executivos em viagens de negócios. Os pratos não decepcionaram. Comida muito farta e muito bem feita. Pedimos casquinha de siri pra começar e um baião de dois com carne de sol como prato principal.

Sirizinho, se apronte que vou lhe usar...

Baião de dois com uma belíssima carne-de-sol.
Do restaurante saímos caminhando, para ajudar na digestão! Rolando seria mais preciso... Mas o calor nos venceu. Desse meio de caminho entre restaurante e hotel, pegamos um táxi e "morremos" até o finzinho da tarde, quando descemos para pegar uma piscina e relaxar. Descemos para a orla após a piscina, comemos um cachorro-quente podrão a título de jantar e um sorvete como sobremesa, e voltamos pro hotel (debaixo de uma chuva que caiu de repente). Ainda tínhamos que arrumar tudo, pois a manhã seguinte era acordar cedo e partir, finalmente para a tão aguardada Jericoacoara.